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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O silêncio da madrugada

Acordei, olhei para o teto e você foi o meu primeiro pensamento, senti aquela ânsia de não fazer nada.
Enrolei na cama por umas duas horas, estava quase na hora de trabalhar quando resolvi levantar, me arrumei sem pressa, fazia tempo que não sentia isso, mas não estava com um pingo de vontade de ir pro serviço, a saudade de você bateu forte.
Fui mesmo assim, dinheiro não nasce em árvore.
Trabalhei, escrevi um texto sobre você que não expressou metade do que eu queria expressar, conversei, ri e chorei um pouco, mas aquela ânsia não me largou.
Fui encontrar uma pessoa de última hora, com a fina esperança de finalmente tirar você da minha cabeça, não funcionou.
Na verdade, só piorou um pouco, me provando mais uma vez que você é único e a sua presença faz falta.
Cheguei em casa, olhei a sua foto na estante e senti o coração apertar, reli o texto que escrevi mais cedo e chorei, como chorei!
Me senti aliviada, respondi uns e-mails e cá estou agora, escrevendo o que aparentemente é um texto bem melhor do que o anterior.
Realmente, o silêncio da madrugada é impagável!!

Jessica Curto

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O amor da minha vida

Começou com Gregório, dizendo o quanto amava Clarice e toda aquela polêmica sobre se o texto era ou não um jogo de marketing.
Eu honestamente acredito que qualquer pessoa que escreva o que ele escreveu, sobre o que escreveu, querendo apenas se divulgar, mereceria a solidão eterna... Não, não acredito que ele falaria tão profundamente algo tão pessoal apenas para isso.
Depois veio Ricardo, descrevendo o quanto Jú era a mulher da sua vida, e que nenhuma das outras lhe dava a alegria que um dia ela lhe deu.
Abriu a minha curiosidade sobre a situação, pois Ricardo se descreve como Zé Eduardo, o que não faz sentido, seria mais um texto de marketing?
Estou cansada dessa falta de amor, desses textos lindos e incríveis que expressam sentimentos tão profundos, e que no fim, não passam de ilusões para iludir outras pessoas.
Ninguém mais se ama realmente, ninguém mais se entrega, os sentimentos parecem cada vez mais descartáveis, e é por isso que eu vim aqui dizer, se você por um acaso está lendo isso Fernando, este texto é pra você! 
Meu grande amor, minha grande alegria, nós não vivemos muito tempo juntos para podermos dizer que temos histórias mirabolantes para contar, e nem tivemos grandes momentos marcantes para fingirmos que tudo aquilo pareceu um filme de Hollywood, mas nós vivemos!
Vivemos sim, o companheirismo de se ter uma pessoa do lado para contar e dividir os problemas, vivemos a diversão de apostar, perder e ganhar no vídeo-game como se fossemos crianças.
Ninguém nunca vai saber o quão gostoso é passar madrugadas inteiras vendo série e tomando sorvete com ganache, rindo até a barriga doer, ou chorando até se sentir aliviado de poder ter para quem contar os seus sentimentos mais profundos.
De abrir a porta e os olhos encontrarem a coisa mais preciosa que você era pra mim, e nada mais importar...
Esses momentos ficam se repentindo na minha cabeça como se fossem um filme e eu fico me perguntando por que acabou tão cedo... Tão rápido... De forma tão brusca e repentina??
Esses momentos foram únicos Fernando, tão únicos que não existe uma só pessoa que consiga substituir o que eu sentia com você, e muito embora o texto seja simplório, é da mais pura honestidade.
Pra mim, isso foi amor e você, o amor da minha vida!
Beijos carinhosos da sempre sua,

Jéssica Curto