Porque agora o corpo estremece,
mas não é por falta de abraços que ele adoece,
e sim pelas pressões da vida...
tão rápida e tão querida
(Que o valor da sabedoria, ensinou a cultivar).
Porque agora a cabeça enlouquece,
mas não é por aquela constante prece,
e sim pelo ceticismo que me acompanha
em qualquer lugar dessa cidade estranha.
Porque agora o coração pulsa mais forte,
não esperando do destino a Sorte,
mas sim pela corrida para o dia aproveitar.
Porque a insônia agora é frequente,
não pelo amor que em mim é ausente,
mas sim pelas dúvidas que vivo a carregar
do futuro incerto que não suporto esperar.
As sensações são as mesmas,
os motivos não são.
A única coisa que permanece inalterável
é a nostalgia daquela velha canção.
N. Bonani
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