Eram pessoas muito altruístas e de grande compaixão para com todos.
Desde muito pequeno, Bartolomeu queria aprender sobre tudo, desde cozinhar, costurar e pescar, até lapidar e polir espadas, talhar objetos em madeira e caçar.
Mas a sua curiosidade era exagerada, assim, um dia, passeando pelos imensos bosques do vilarejo, Bartolomeu se deparou com uma modesta e singela caixa de madeira, oculta por uma pequena pilha de folhas secas. As mãos ávidas por saber do que se tratava logo estavam puxando-a para perto de si, os olhos brilhavam de curiosidade, não tinha nada de especial, mas era essa simplicidade que lhe chamava a atenção.
Por que alguém largaria tal beleza para trás? Por que estava tão escondida naquela parte tão isolada do bosque?
Assim, os dedos ossudos abriram o pequenino feixe e retiraram a tampa.
Uma imensa luz iluminou os olhos de Bartolomeu, aquele pequenino povoado nunca mais seria o mesmo.
Jéssica Curto
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