Nestes dias solitários,
Conjuro cansado a imaginária presença dos amigos.
Assim subo no ônibus sem chorar a ausência
De nossas conversas
Assim ando pela cidade
Conhecendo os museus
- Sem amigos pra chamar de meus!
Assim pego o violão
Sem morrer musicalmente
Na sinfonia da solidão
- Esta sim, a única inseparável companheira!,
Presente sem que eu me esforce.
Mas as lembranças de vós ocultam esse banco vazio
Esse espaço em que escrevo, a preencher com lágrimas
Esse mar de resignação
Ante às novas circunstâncias.
Rafael Cardoso
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