Vejo verdes folhagens entre o negrume do céu,
Mas não saio do banco de madeira.
Madeira aqui, madeira no verde
Madeira em meus ossos imóveis.
Diante do novo, sou todo madeira.
Tudo é madeira.
Ela confortável como escrever este poema
E não sou daqui pra ir à Faculdade
Mas vou embora.
É se matando que se sobrevive.
Rafael Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário