Falar dos recônditos da alma.
Quando nascemos, um anjo torto
Desses com um carimbo na mão
Escolhe quem gosta de ler ou falar
Alguns, quando falam, choram.
Por isso escrevem.
Inda que lágrimas molhem o papel,
Fica lá cravada a lembrança
Daquele instante efêmero:
Enquanto existe, persiste-insiste
Em ser eterno como a dor intensa
A dor dos que partem sem jamais voltar.
Rafael Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário