Letra e música: Rafael Cardoso
A literatura do sorriso
Enganava o Brasil
Mostrando um paraíso
Que ninguém jamais viu
A gente copiava o estrangeiro:
o alemão, o italiano, o francês.
E o caipira foi esquecido, disse Monteiro
Na obra chamada Urupês
Euclides encontrou em outro país
Uma tristeza muito grande nos corações
De uma gente solitária e infeliz
E assim escreveu os sertões
Cidade,
Sertão,
Lugares opostos
Maldade,
Solidão,
Salgados impostos
No campo ou aqui
Somos sempre o país do futuro
Vítimas de alienação
A literatura que sorri
Possui um lado obscuro
Condenando a modernização.
Caro professor Wagner, é com imenso prazer que lhe concedo tal pedido com a ajuda de nosso querido amigo Rafael.
Um beijo,
J.H.C
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