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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Curto Tempo Da Vida

Você já reparou no quanto a vida é curta? No quanto às pessoas se matam todos os dias para poderem ter uma vida instável, tranquila, confortável? Mas se pararmos para analisar o quanto as pessoas sofrem para conseguirem chegar a algo que elas acreditam ser uma vida boa, sem sombra de dúvidas veremos que não vale à pena.
Você deve estar se perguntando, como assim?
Pois explicarei então.
Veja você que, o mundo por si só já é belo e esplêndido.
O que as pessoas mais desejam? Dinheiro? Poder? Para que? Por que as pessoas se matam todos os dias estudando e trabalhando? Não seria para terem o que desejam? Não seria diversão?
Por que o tempo parece voar naqueles dias em que estamos nos divertindo, e justamente naqueles em que temos que cumprir obrigações, sentimos dores, cansaço e preguiça? Um mal estar nos irradia de tal forma que perdemos a vontade de tudo. Por que isso ocorre?
Todos sempre dizem que Deus nos criou que devemos seguir regras básicas como não roubar, não matar, enfim, coisas que seriam erradas de se fazer com outras pessoas, é aquele velho ditado, não faça com os outros aquilo que não deseja para si próprio.
Mas se assim é, então porque pessoas ao nosso redor, na maioria das vezes, o que desejam é o nosso mal?
As pessoas lutam todos os dias por um pedaço de papel, um simples pedaço de papel, que só vale alguma coisa porque as pessoas acreditam que vale.
Toda uma sociedade, completamente voltada única e exclusivamente para o bem e sucesso de si mesmo, todos nós desejamos grandes coisas para nós, e algumas vezes, para nossos entes queridos, no entanto, para termos sucesso, na maioria das vezes, devemos rebaixar e prejudicar boas pessoas, pessoas essas que estão tentando ter sucesso e ser feliz tanto quanto qualquer outra.
A vida, muitas vezes se torna amarga, ruim, e as pessoas ficam desgostosas, o fator “viver” já não é algo válido, e isso se da pelo desgosto de não conseguir alcançar tudo o que desejamos, porque o ser humano, na maioria das vezes é altamente materialista.

“Era uma vez, um homem que vivia no campo. Possuía uma vida simplória e dedicada a família e sua plantação.
No entanto, com a vinda das grandes máquinas, ele, junto de sua família, teve de ir morar na cidade e tentar a sorte grande.
Quando chegou na mesma, admirou as grandes casas, os grandes carros e tudo de mágico e brilhoso que possuía e que ele não tinha costume de ver, da onde vinha.
Percebeu também que apesar do povo da cidade ter todo aquele esplendor, eram pessoas apressadas e que pouco notavam a beleza de sua cidade grande.
Um dia, esperando o ônibus que o levaria para seu trabalho, notou um cogumelo nascendo em meio as sombras que se criavam ali no ponto.
As pessoas ali perto não estavam preocupadas com nada, exceto o horário, que por sinal já tinha se passado o suficiente para deixar algumas pessoas furiosas por estarem atrasadas devido o atraso do ônibus.
As pessoas não estavam interessadas em observar o crescimento e a beleza de um ser puro e belo, estavam preocupadas única e exclusivamente em que desculpa arranjar depois que chegasse cinco, dez minutos atrasado no serviço.
Ele, extasiado com a situação de algo tão raro e belo estar nascendo em meio a um lugar sujo e estranho, não notou quando seu ônibus passou, e nem o seguinte, e o outro, e o outro... Quando deu por si, já estava anoitecendo, e as pessoas que naquela manhã estavam apressadas para irem trabalhar, agora chegavam exaustas e frustradas.
Então ele percebeu que aquela vida não valia a pena, ele poderia ate ganhar “a sorte grande”, mas para viver daquele jeito, era melhor manter uma vida simplória porém feliz.
Na manhã do dia seguinte, ele pegou sua mulher e filhos e voltou para sua fazendinha, aonde tinha suas plantas e árvores, suas vacas e galinhas e sua felicidade.
Então ele notou, ele nunca iria tirar a sorte grande, porque afinal, ele já a possuía.”

Eu acho que através deste texto podemos notar que as vezes a felicidade está bem embaixo do seu nariz e você não consegue ver, pelo simples fato de estar procurando algo que muitas das vezes não vale a pena a espera e o sacrifício.
Tentemos então estar sempre evoluindo e melhorando, mas sempre dando imenso valor ao que temos!

Nem tudo está perdido... Ainda.

J.H.C




Bom, já sabem né? Se não quiserem comentar, dêem uma nota de 0 a 10.

2 comentários:

  1. Gosto da frase final sobre dar valor ao que temos.
    Esse negocio de buscar felicidade e meio que inexato. As pessoas estao sempre insatisfeitas, entao acho que talvez a felicidade para a maioria delas seja na verdade procurar por ela. Isso se deve, na minha opiniao, ao fato de nossos pais sempre nos dizerem `Eu so quero que voce seja feliz`, o que acaba colocando isso na cabeca das pessoas. Pro meu filho eu so vou falar o que eu acredito e sigo: `Filho, se estiver tranquilo e em paz, nao precisa buscar nada, ta otimo.` Nada de pressao pra achar felicidade que isso nao ajuda em nada na minha opiniao!
    E eu to em paz, ja que eu conheci a Jazz, entao nao preciso de mais ;)

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