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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Revitalização por meio do grafite


Os projetos para a revitalização da cidade privilegiam sempre as áreas urbanas esquecidas. Visam a melhoria da paisagem, além de despertar o interesse do público. O grafite é um meio de analisar a ideologia de um determinado local, além de ser uma obra de arte de rua que está mudando a visão de muitas pessoas que pensavam ser apenas uma pichação. Hoje se sabe de sua importância em um contexto social. Em um muro, viaduto ou prédio, eles reinventam uma paisagem com vários significados, além da mistura de cores e desenhos.
Expressar-se nas paredes é algo que os humanos fazem desde 40 mil a.C, antes da escrita. Justamente uma comunicação por meio de desenhos significativos e, para contemplar, é necessário esquecer o pré-julgamento de pichação ou qualquer coisa pejorativa a respeito.
Um dos últimos projetos de revitalização produzidos pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi na estação Antônio Gianetti Neto, Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com a organização de Binho Ribeiro, um renomado grafiteiro, desde 1984, um dos primeiros do street art no Brasil e na América Latina. Por onde passa, deixa singularidade na expressão urbana, nos elementos de sua criação. Já passou por lugares como San Thiago, Buenos Aires, Nagoya, Tókyo, Osaka, Paris, Los Angeles, Quito, Lima, Turim, Cape Town, além de Estados brasileiros. Os artistas envolvidos são: Evol, Crânio, Skorface, Etnik, KJ 286, Smoky, Tegui, Shalak, Senk, Pixote Mushi, Does, Wers, WBS, Airá o Crespo, BTS Jorge, ACME, Eder Muniz, Kongo, Bonga, Noe Two, Karsky, Phill, Kress, DMS, Mateus, Rimm, Feik, Nek, Snek, Odeith e Dyth66. O projeto foi realizado em janeiro deste ano.

Vanessa Silva


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