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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

As gotas azuis

Não faz falta
Frio no vazio
Não conta
Vou adormecer
Fechar os olhos
Quando amanhecer
Quero estar na escuridão
Porque nunca acaba
Como mesmo disse
Perdido nas trevas
Levanto na sombra renascido
Não, não preciso
Que esteja ao meu lado
Suportando tudo
Não quero ajuda
Você já teve tempo
Demais pra ir
Sua falta não importa mais
Não estou seguindo
O caminho errado
Agora eu sei, estou indo.

Leonardo Ragacini


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Se você não dá valor

Não passa horas de carinho
Se não der um tempo de atenção pra ela
Ela vai arrumar outro que faça
Se você não fizer a coisa direito
Se você não estiver disposto
A dar algum prazer pra ela
Aprender coisas novas pra ela
Ela vai arrumar outro
Acredite no que digo
Quando ela achar outro
Que dê valor a ela
Que a deixe pensando enquanto dá pra você
Ela vai fantasiar
Que está com ele
Não precisa ter dinheiro
Mas isso pode ser ajuda
Mas isso não vai segurar
Ela por muito tempo
Toda mulher precisa de muito beijo
E um pouco de carinho de vez em quando
Mesmo quando você não estiver a fim
Se você não fizer certos investimentos
Ela achará quem faça isso no seu lugar
Isso não é uma regra
Mesmo assim pode se dar mal ainda
Mas pode dormir tranquilo
Por mais algum tempo.

Leonardo Ragacini


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dez coisas que me fariam trair o amor da minha vida

Disparar redes e cercas
Celas de sangue
Clausura e restrição
Cárcere restrito
Sentir sem emoção
Frases de ouvido
Ataques de ciúme
Guerras acumulativas
Nada que satisfaça
Sons por sons
Diálogos paralelos
Secas covas simultâneas
Reparos energéticos
Fogo sem fumaça
Acusação sem apuração
Farpas engatilhadas
Jogar considerações
Campos censurados
Zumbi de cama
Paciência pesada
Proféticas culpas
Esgrimir impulsos
Jogos “easy”
Quando gosto de “extreme”
Reflexos espelhados
Caixa de sugestões
Transação “defectiva”
Problemas não resolvidos
Cristal dimensional não possuidor
Campo verde além cerca
Sente no que fixa
Afrodisíacas decisões
Frígidos gozos sem graça
Benevolente é Deus
Traição é redenção.

Leonardo Ragacini


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Um pouquinho de Kaori e o Samurai Sem Braço na Bienal do livro 2012

Oi pessoal,

como vocês estão hoje? Espero que bem ^_^
Estava checando os comentários do blog quando me deparei com este.

Então, resolvi postar fotos e vídeos do que rolou de Kaori na Bienal, se você ainda não viu o post com uma das entrevistas da nossa querida Giulia Moon, veja neste link: http://jessicacurto.blogspot.com.br/2012/08/fim-da-bienal-2012-e-o-lancamento.html
E segue abaixo mais uma entrevista e fotos do evento que bombou na Bienal. Para os curiosos dos vencedores do concurso de cosplay, postarei fotos que bati na pres
sa, espero que gostem rsrs.

Vamos sempre prestigiar os autores nac
ionais!!



O estande da Giz Editorial estava mágico!

O fã número um, nosso lindo Leonardo Ragacini!! =D

A turma caprichou no cosplay!

A linda Kaya Terachi vencedora do primeiro lugar, como Kaori! =]

Valeu até olhos de sangue!!

As entrevistas estavam fantásticas!

Divulgação dos ganhadores do concurso de cosplay! 1º
Lugar, a vampira Kaori! \o/

2º Lugar, a nossa vampira Kaori de rosa
!! =D

3º lugar, nosso samurai sem braço! .o/

4º lugar nosso outro Samurai sem bra
ço! \o.

A deusa e seus seguidores rsrs

Nós desejamos muito sucesso e esperamos por mais aventuras, seja da Kaori, seja de outros personagens, porque uma pessoa com o talento que você tem Giulia Moon, jamais deve parar!!

Beijocas,

Jéssica Curto.

Para conhecer mais a autora, adicione-a no Facebook :)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Á merda você

Rasguei os recados
Apaguei as fotos
Fechei as janelas
Escutei a chuva
“Sinceramente chorei”
Ninguém me imagina assim
Só eu sei o inferno
Que é estar na minha pele agora
Vale as compensações
O que tem sido esquecer você?
Estou agradecido
Esse dia chegou
Estou agradecido
Esse dia chegou
Chegou o dia
Que te mandei a merda.

Leonardo Ragacini


domingo, 26 de agosto de 2012

Damned thing

Malditas vertentes
Daquelas estradas turvas
Quanto pior esta pior fica
As malditas coisas
Que ainda não fiquei espalhando ao vento
Por respeito à coisa nenhuma
Às vezes é melhor esquecer
Pra não ficar cansado de lembrar
As punições daquilo
Que ficou torturado lá no passado
As águas que não voltam
A torneira que despeja
Toda a água barrenta
Aqueles corrosivos
Sentimentos
Ainda devastados e conscientes
Certas coisas não têm volta
Certos rancores não têm cura
Certas merdas não têm jeito
Assim que ficou vai ficar
Assim que vai me atormenta
Essa maldita coisa que não disse
Quando ti vi parti.

Leonardo Ragacini


sábado, 25 de agosto de 2012

Guardei sua foto pra poder queimar

Pegue suas roupas
Estão ainda jogadas
Ao lado das minhas
Alguma hora estará tudo bem?
Estou farinado e espantado comigo
Finalmente tive força
E coloquei você pra fora
Guardei sua foto pra poder queimar
As coisas no passado
Desse modo em mim
Você não encosta
Sobre seu corpo
Não será o meu...
Seja feliz na sua jornada
Vou sair do vale maldito
Pode ficar com esse anel
Ele não significa união
Foi-se o tempo
Que eu me culpava apenas por estar vivo
Não estarei morto
Não vou mudar meu jeito
Nem calar minha felicidade
Envelhecendo dez anos
Apenas pra ter um sorriso de meio lábio
Pode ficar com tudo
Quero apenas sua foto pra poder queimar.

Leonardo Ragacini


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Refúgio perfeito

Podemos ter um refúgio perfeito
Ficando juntos
Vivendo um ao lado do outro
Mesmo que pareça simples
Nada é tão fácil assim
Teremos um refúgio perfeito
Ficando juntos
Vivendo ao mesmo lado
Comprando um compromisso
Até quando vamos esperar o tão esperado
Refúgio perfeito
Onde seremos um feito de dois
Onde seremos apenas nós dois
O tão sonhado refúgio perfeito
Não parece mais tão perfeito
Quanto costumava ser
As coisas são diferentes
Quando juntos quer dizer juntos demais.

Leonardo Ragacini


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Olá minha amiga

Tudo acaba desse modo
Sem espírito nem vontade
Talvez não fosse pra sempre
Sonhos voaram alto demais
Acho que sou culpado
Caindo na escuridão
As memórias tristes das coisas difíceis
Acho que vou ficar com as memórias perfeitas
Mesmo que seja impossível
Estou dizendo adeus
Estou me libertando
Desses meus sacrifícios
Parece ser frio mas não é
Parece ser desolador mas não é
Nem acredito que estou livre
Sinto-me bem
Foram alguns dias
Quem sabe? Parecem anos
Cai no chão
Senti meu desespero ferver
Mas me levanto das sombras
Estou de volta agora
Eu vejo o quanto estava cego
Nada será totalmente em vão
Eu grito vá embora
Não preciso mais de você
Agora eu acredito em mim, chega ao fim
Meus dias de sacrifício
Agora sinto gosto da liberdade
Agora vejo a serenidade
Perdida na mágoa
Não preciso de você
Pra poder viver
Nunca precisei
Tantos e inúteis sacrifícios
Agora não significam nada.

Leonardo Ragacini


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Quando estou sozinho

Somente eu e meus pensamentos
Ando por meus caminhos
Penso em meus segredos
Coisas que jamais contaria
A alguém sem confiança
Amor que tenho enchido de dúvidas
Guardo tudo pra mim
Salvo tudo aqui comigo
Muitas vezes eu erro
Preciso às vezes ficar sozinho
Deitar em meus travesseiros
Sem ver nada ao redor
Dizer às coisas que confundem
Nem sempre posso dizer amor
Vivo pra você, você sabe
Às vezes preciso de meus segredos
Entendo que você queira ser
Como as páginas de um diário
Nem sempre posso me apegar
Contar sobre tudo.

Leonardo Ragacini


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fim da Bienal 2012 e o Lançamento ESPLÊNDIDO de Kaori e o Samurai Sem Braço

A bienal acabou e com ela os momentos mágicos que existem ao entrar em um lugar cheio de cultura e beleza, mas que deixou marcado ocasiões realmente exclusivas e lembranças gostosas cheias de saudades!
No penúltimo dia 18/08 tivemos o lançamento de Kaori e o Samurai Sem Braço, a mais nova obra da nossa linda e maravilhosa Giulia Moon, uma pessoa realmente rara!
Com qualidade internacional e gentileza de rainha, nossa autora festejou com cada fã sua estreia que explodiu, repleta de pessoas lindas e fanáticas por este universo sobrenatural.
Confiram abaixo o vídeo de entrevista do que rolou um pouquinho no evento.



Não se esqueçam de adicionar a autora no facebook para estarem sempre por dentro das novidades!

Giulia Moon: https://www.facebook.com/giulia.moon?ref=ts

Beijocas e até a próxima.

Jéssica Curto.

Resultado da promoção Marca Página da autora Anna Chiara

Pessoal,

saiu o resultado da promoção dos marca-páginas da autora Anna Chiara \o/
Confiram o resultado no vídeo abaixo.



Parabéns aos ganhadores, sege a lista:

Aline T.K.
Cármen Machado
Cida Oliveira
Driely Almeida
Kenia Candi
Maria Domingues
Mariana Pergentino
Sergio Carmach
Thamires R

Espero que tenham gostado.

Beijocas,

Jéssica Curto

domingo, 19 de agosto de 2012

As pessoas podem dizer

Podem contar todos os boatos
Mas sei que ficarei pra sempre do seu lado
Tudo vai ficar bem não importa o que digam
Não importa o que eles façam
Certas coisas não podem ser quebradas
Minha confiança é indestrutível
Não seria de outro modo pra poder estar com você
Ninguém, ninguém, ninguém
Nem uma pessoa pode saber
Como é quando somos dois
Todo mundo ficará dizendo
Que logo vai acabar
Mas sabe que quando isso passar
Ainda continuaremos juntos
Porque ninguém pode se meter
Nas coisas que sentimos
Ninguém, ninguém, ninguém
Nem uma pessoa pode saber
Como é quando somos dois
Passaram-se dias e noites
Passaram-se semanas e meses
Ainda somos mais forte
Nada pode quebrar
Podem dizer o que quiserem
Contar todos os boatos
Tudo isso já passamos antes
Ainda somos fortes e estamos juntos
Porque o segredo da nossa força
Não esta em gostar e sim em amar
E porque não é apenas um.

Leonardo Ragacini


sábado, 18 de agosto de 2012

As últimas gotas

Se perdendo
Nas estradas
Abro os olhos
Ainda estou no escuro
É sempre assim
Parece mentira
Acho que terminou
E realmente nada mudou
Frustrei todas as boas
Coisas que represento
Deixei só o pior de mim
Tudo se resume
Ainda estou longe
Continuo ainda sozinho
Foi uma parada de emergência
O mundo parou e eu ouvi
Todas as coisas que estiveram aqui
As longas horas de noite
Os silenciosos tão barulhentos
Tudo isso secou e se foi
Quando abri os olhos
Você não, não estava aqui.

Leonardo Ragacini


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para Refletir

Oi pessoal,

como vocês já sabem, eu tenho uma lista de vídeos que vejo diariamente, e entre eles encontrei este do Parafernalha, não quero dizer muito, apenas vejam e comentem o que vocês acham, porque pra mim, só tende a piorar... Uma realidade infeliz!

Beijos,

Jéssica Curto



Por um planeta mais saudável

Bicicleta, minha primeira vez from Wev_Silva on Vimeo.



A primeira vez que eu andei de bicicleta eu tinha dez anos, e me lembro que estava tão feliz de finalmente ter conseguido realizar o meu desejo, que apostei corrida e acabei me esborrachando no chão, com a calça rasgada e tudo rsrs.
Foi uma sensação totalmente única.
Desde muito nova eu sempre quis andar de bicicleta, eu via as pessoas na televisão e nas ruas e queria tanto saber qual era a sensação que elas tinham, do vento batendo no rosto, do corpo em pleno movimento ao ar livre, então meus pais resolveram, depois de muito enchimento de saco da minha parte, comprar uma magrela para mim, só que eles se esqueceram que não basta ter o objeto, é necessário ensinar como utiliza-lo e como eles não tinham tempo nem muita paciência, o meu sonho foi deixado para um segundo momento, e então, quando eu tinha dez anos eu resolvi que iria aprender a andar sozinha.
Na época, meus pais tinham uma farmácia, e eu era obrigada a ficar nela todos os dias, sem muitas coisas para fazer além de lições.
Então, um dia, eu comecei a treinar sozinha na rua, as pessoas me olhavam como se eu fosse louca, onde já se viu aprender sozinha algo que era um clássico de ter a ajuda alheia, mas eu não estava me importando com nada nem ninguém, eu iria conseguir o que tanto desejava custasse o quanto fosse.
Assim, depois de uma longa semana de batalha, eu finalmente aprendi, e foi mágico, a sensação de um objetivo alcançado, o sonho realizado, a alegria que eu me encontrava era inestimável.
E você acha que eu me importei com o tombo que levei? Que nada, troquei de calça e voltei a andar rapidinho.
Com certeza foi um dos dias mais felizes da minha vida.
Com esse mundo tecnológico, agitado e de uma super população, as pessoas se esqueceram das boas coisas da vida e com o imenso conforto proporcionado pelos carros para a sociedade, as pessoas simplesmente ignoraram o fato de que há um meio de transporte saudável e que pode fazer este planeta que chamamos de casa muito mais limpo e agradável.
Quem sabe, com a conscientização de todos, comecemos a ter mais ciclovias que serão benéficas não só para as pessoas de hoje como as do futuro, deixemos um lar adequado para nossos filhos e netos.
Pense nisso!

Beijos,

Jéssica Curto



Quer que desenhe? - Insignificantes no universo

Oi pessoal,

venho trazer mais um vídeo do nosso querido Carlos Ruas (do blog Um Sábado Qualquer).
Desta vez, tenho que dizer que achei o mais fabuloso que ele já fez!!
Espero que apreciem tanto quanto eu.

Um beijo,

Jéssica Curto.





terça-feira, 14 de agosto de 2012

Introdução para um beijo

Deixe-me sentir o toque
Deixe-me respirar o momento
Olharemos nos olhos
Porta da alma.
Diga “tudo ficara bem”
Dara tudo certo
Segure-se em mim
Vamos balançar o mundo
Esteja ao meu lado
Mostre como conhecer
Contarei meus segredos
Mostrarei os desejos
Faremos tudo ser perfeito
Preciso de você ao meu lado
Como preciso agora
Por favor, não brinque
Não brinque com que sinto
Nem com tudo de bom que ofereço.

Leonardo Ragacini


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O fruto realmente esta estragado

Cuidado não engasgue
Uma manchete na TV
Será difícil engolir
As coisas que causei
Às vezes as pessoas
Deixam suas visões
Simplesmente subestimar
As coisas que posso ser
Pra derrubar a sua face
Aparentemente imbatível
Somente aparente
Você não conhecerá
Nem saberá da claridade
A água que afoga
Também da vida
As cosias na minha cabeça aguçada
Eu não vou perdoar
Por ser uma pedra no caminho
Minha alta tolerância
Um dia cai
Com ela você
Não sou justiceiro
Muito menos algum líder
Faço o que penso ser certo
Farei engolir
Todas as coisas
Que tem dito de mim.

Leonardo Ragacini


domingo, 12 de agosto de 2012

Silenciosa sintonia

A silenciosa sintonia entre um pai e seu filho é um mistério. Ao mesmo tempo simples e enigmática, ela surge nos primeiros dias de vida. Claro que os bebês quase só têm olhos para a mãe, mas, se eles vissem mais atentamente, perceberiam um pai orgulhoso que é só sorrisos no canto da sala.
Curiosamente, nessa época os pais cumprem tarefas árduas com grande prazer: trocam fraldas, acordam no meio da noite com os gritos desesperados de um pequenino apavorado com o mundo. Mundo esse que mudou; hoje não cabe só às mulheres zelar pela educação de seus filhos. O pai também vai às reuniões de escola.
Como é lindo ver o filho aprender as primeiras letras, os números, as cores e as coisas em geral... Felizes os homens que participam desse processo importantíssimo na vida de suas crianças. E por estarmos no Brasil, é incrível a influência deles em cima delas para que torçam pelo mesmo time de futebol.
Mas sempre que a gente gosta do momento, o tempo voa e a vida muda. De repente o menino já é rapaz, e a menina, moça. É hora de pensar no futuro. E depois das muitas crises que nós, “aborrescentes”, lhes proporcionamos, vem a maturação da vida adulta. Tempo no qual, mais do que nunca, o aprendizado entre pai e filho é menos linear e mais recíproco.
O tempo não para, as pessoas envelhecem e no final... O final pouco importa. Importa é estar com quem se ama hoje, ou ao menos reviver na memória as lições – essenciais e inesquecíveis – de quem já se foi. É maravilhoso poder confiar e amar alguém. Estar vivo é desfrutar de boas companhias, são elas que dão sentido à vida.
Parabéns aos pais pela luta que enfrentam todos os dias e pela postura incansável que assumem em nome de nós, homens e mulheres, adultos e crianças, seus eternos filhos.

Rafael Cardoso

sábado, 11 de agosto de 2012

Os sonhos perfeitos que você me deu

Os malditos demônios nascidos da minha mente
Meu espírito destroçado
Caído pra sempre
As memórias perfeitas no meu coração
Que ainda lembro
Agora estou correndo
Cheguei ao fim
Meus olhos estão abertos
Pra fazer meus sacrifícios
Outro dia retorna
Ainda tenho que aprender
Me sentirei melhor
Quando tudo se foder
Estarei correndo
De volta a minha liberdade
Vejo o mundo sem você
Isso não é mais impossível
Não é mais sacrificante
Então diga “hello” pro seu fim
Não preciso de você
Então diga “hello” pro seu fim
Não morrei mais por você
Agora eu te esqueci
Fiz isso pra te avisar
Que acabaram meus sacrifícios.

Leonardo Ragacini


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Fume seu cigarro

Tome seus sete copos
Não estou nem ai
Pode armar seu barraco
Estou cego, surdo e mudo
As suas crises existenciais
Pague um analista
Não sou seu pai não tenho
Que aturar suas birras
E fazer seus mimos
Não sou aquele que você manda e desmanda
Não sou seu cachorro
Farei a conta novamente
Um mais um não será dois
Se vou te ver
Serão apenas alguns minutos
Quando você vir a minha casa
Estou cansado
Não bancarei o seu papai
Não sou seu parente
Não me apresente pessoas que eu já odeio
Não vá estancar meu coração vingativo
Não me peça uma prova católica
Acredite o fundo do poço é seu
Mantenha-o ai
Farei a conta novamente
Um mais um não será dois.

Leonardo Ragacini


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Não tente

Por favor, porque não morre
Tentando consertar a merda
Cobrindo de rosas a sepultura do passado
Por favor, não me diga o que devo ou não sentir
Depois de todos esses anos
Os restos das mendigadas invenções
Estou farto de ser agradecido
Por ser parte de sua substância e nada muda isso
Agora já estou crescido
Pra sentir falta
Daquilo que não me faz falta
Assunto encerrado
Não finja que é fácil
Jogar as coisas pra debaixo do tapete
Por favor, suma e não volte
Não tente pedir desculpas
Essas palavras de respeito foram conflituosas
Mas nunca me disseram nada
Porque nunca foi nada.

Leonardo Ragacini


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quero te por numa louca posição

Quando te prensar na parede
Quero te ver pegar de jeito
Escalar a parede a unha
Nada de gritos só gemidos
Lambuzados de mel
Vamos deitar no chão
Vamos subir as paredes
Namorados, animais, carinhosos
Hoje suas vontades são leis
Na cama os limites são extensos
Aquelas que me conhecem
Sabem que não sou perfeito
Mas vou além do básico
Quero te ver converter
Em vários múltiplos
Alucinar até apagar
Sua boca aqui
O sofá ali
Uma grande explosão
Se não é bom pra você
Nunca será pra mim
Tesão plácido
Mostre a safada
Longe desses preconceitos
Sexo é química sem fórmula
Quero ter numa louca posição
Quando te prensar na parede.

Leonardo Ragacini


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pode sentir como me sinto

Pode me sentir
Toda vez que vai embora
Estou destruído por dentro
Tudo que penso é fugir com você
Juntar os pedaços de meu coração
E te seguir onde estiver
Saber que assim ficara tudo bem
Sentir seu corpo junto ao meu
Indo alto e arriscando
Suas roupas têm seu calor guardado
Elas ainda estão aqui
Preciso de você
Como uma criança de seu travesseiro
Como um cego de um guia
Preciso saber se pode me sentir
Se puder sentir
O quanto sinto sua falta
Saiba que quero fugir com você
Ir além e arriscar
Tentar tocar o sol.

Leonardo Ragacini


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ainda bem que nascemos separados

Nós conhecemos ainda meio tarde
Mas assim podemos recuperar
O tempo antes de nos conhecermos
Você me afeta de modo sublime
Quero-te por no alto
Pra todo mundo ver
Pra todo mundo saber
Que é pra sempre
Não importa onde
Será para sempre
Podemos sentir saudade
O que só aumenta
O desejo de permanecer junto
Sei que pode ver (sentir)
Que existe algo especial
Nós conhecemos ainda meio tarde
Mas assim podemos recuperar
O tempo antes de nos conhecermos
Você me afeta de modo sublime
Quero-te por no alto
Pra todo mundo ver
Pra todo mundo saber
Que é pra sempre
Não importa onde
Será para sempre.

Leonardo Ragacini

domingo, 5 de agosto de 2012

Sem perdão

Pedir perdão esquecer as lágrimas no chão
E ouvir que o tempo vai curar a dor que eu sinto
Sem luz sem ar
Sem ter pra onde ir e respirar
Sofri demais e ainda sofro
Cansei de ouvir você me pedindo pra esquecer
Eu quis um mundo sem você
E acho que gosto
Livre pra escolher meu caminho
Esqueço a dor e te deixo...
Nada será resolvido
Com mais palavras erradas
Sem perdão
Não posso esquecer a dor
Que foi ver o amor que quis
Partiu-se diante meus olhos
Não voltaria ao passado
Nem apagaria e editaria nada
Todo aquele amor oferecido
Que prometeu me dar
Esta caída ao chão
Nada que ouvir vai mudar
As coisas que eu sinto.

Leonardo Ragacini


sábado, 4 de agosto de 2012

Abrazame

Sinta meu coração esta queimando
Eu não quero compaixão
Quero te ter comigo, um pouco mais
Não consigo viver as coisas
Desesperado e sem tempo
Antes que vá embora
Deixe-me sonhar que tudo vai mudar
Que vai continuar aqui comigo
Quero te olhar
Pra nunca esquecer desse segundo
Quero adiar essa dor
De ficar no vazio
Sempre estará dentro da minha mente
Ressoando meus sonhos
Sem você foi meu chão
Quero te ter aqui
Mais não quero compaixão
Quero ver o destino
Abraçado com você
Abrace-me
Abrace-me
Abrace-me
Apenas um último pedido
Antes de não sermos nem conhecidos
De apagar as coisas vividas
Pra não sentir a falta de companhia.

Leonardo Ragacini

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Kaori e o Samurai Sem Braço - Giulia Moon na Bienal do Livro de São Paulo 2012

Com efeito, havia uma aranha azul entre os seus dedos. Ela abria e fechava as pernas de modo sinistro, tentando morder Kaori.
– Está ouvindo? – disse a garota. – Ela grita.
Kitarô abanou a cabeça, intrigado.
– Não ouço nada.
– Pois eu ouço. – Kaori ergueu o rosto, apurando os ouvidos. – E as companheiras estão respondendo. Há milhares delas por perto, posso distinguir de onde
vem a maior concentração dos gritos. Talvez haja um ninho delas.
O samurai e a vampira entreolharam-se. Kitarô abriu passagem à garota.
– Primeiro você, bakemono.
Kaori começou a correr, o pano providencial sobre o corpo. Teve o cuidado de deslocar-se mais devagar para que o samurai pudesse acompanhá-la. As passadas vigorosas de Kitarô soavam atrás de si. Ele era forte e corajoso. Depois de muito tempo, podia correr sem se preocupar em olhar para trás. Percebia, agora, por que a kitsune escolhera este
mortal como seu senhor. Apesar de todos os defeitos, Kitarô trazia dentro de si uma força extraordinária, luminosa, que enchia de esperança os que sofriam com a dor, o abandono e o medo."
(Trecho do livro "Kaori e o Samurai Sem Braço", de Giulia Moon).



Oi pessoal,

vocês devem estar se perguntando o por que dessa letra roxa, não é mesmo?
Pois então, é que o post é muuuuuuuuitooooo especial!!!
Nossa maravilhosa Giulia Moon, autora que vem ganhando significativas repercussões com seus livros Kaori - Perfume de Vampira e Kaori 2 -
Coração de Vampira, fez mais uma criação fantástica, e eu não podia deixar de indicar aqui para os meus leitores maravilhosos esta obra que com certeza vai ser tão esplendida quanto às outras!!
A obra terá lançamento na Bienal Internacional do Livro de São Paulo no dia 18 d
e agosto.
Considerando que este livro não é a sequência de Kaori 2 - Coração de Vampira e sim algumas aventuras à parte de nossa querida nipônica, desperta, principalmente para os fãs desta personagem incrível, uma curiosidade muito maior e um amor absoluto pela obra que traz consigo ilustrações da própria autora, começando pela sua brilhante capa.
Iniciando-se a história em 1782 no Japão feudal, o livro faz referência à destruição que ocorreu no norte do Japão em 2011 (ao qual o nosso próprio blog chegou a relatar - http://jessicacurto.blogspot.com.br/2011/03/pray-for-japan.html).
A autora Giulia Moon jun
to da Giz editorial - editora da série Kaori - decidiram doar 2% dos lucros obtidos da primeira tiragem do livro Kaori e o Samurai Sem Braço para entidades assistenciais que auxiliam vítimas de catástrofes naturais como o ocorrido no Japão.
Mais um motivo entre tantos para querermos comprar esta produção tão fabulos
a, além é claro da leitura tão gostosa que certamente podemos esperar e da diversão ilimitada.

Leia a sinopse do livro:

Kaori e o Samurai Sem Braço
Série Kaori - Uma Aventura da Vampira Kaori
Giulia Moon - Giz Editori
al
200 páginas - Ano: 2012 - R$29,90

"Março de 2011, Brasil. Uma
bela vampira, Kaori, procura confortar seu amigo Takezo, que sofre com as notícias alarmantes sobre o tsunami que devastou o Japão, sua terra natal. As lembranças de outra catástrofe semelhante do passado levam Kaori a recordar o ano de 1782, quando conheceu um certo samurai sem braço: Migitê-no-Kitarô, um exterminador de monstros.
Kaori narra ao amigo as aventuras eletrizantes que viveu junto com Migite-no-Kitarô e a sua fiel companheira Omitsu, a mulher-raposa, enfrentando demô
nios e espectros do folclore japonês. O objetivo do trio é exterminar um terrível monstro devorador de almas, mas essa missão os levará ao mais arriscado dos confrontos: o desafio de enfrentar a si mesmo, às próprias fraquezas e arrependimentos, numa luta de vida ou morte!"

Não perca esta oportunidade de adquirir uma obra nacional de qualidade e de ter a honra de conhecer pessoalmente essa mulher tão doce que é nossa autora amada, Giulia Moon.

Beijocas,

Jéssica Curto

Promoções - Datas dos sorteios divulgadas

Pessoal,

venho trazer uma novidade, a data de sorteio para a promoção Hugo e Elisa e a fuga da madame Hornick da autora Anna Chiara será dia 20/08 então corra que ainda da tempo!

http://jessicacurto.blogspot.com.br/2012/03/promocao-hugo-e-elisa-e-fuga-de-madame.html




A promoção Adorável Noite do autor Adriano Siqueira ocorrerá no dia 01/09

http://jessicacurto.blogspot.com.br/2012/07/promocao-adoravel-noite.html

Vamos lá, participem e divulguem os autores nacionais!!

Beijos,

Jéssica Curto.

Intricadas suprimidas


As decisões são intricadas
As respostas todas suprimidas
Dentro do meu eu só eu me acho
Muita coisa perdida
Necessita ser achada
Certas repostas nunca virão
Algumas dúvidas nunca sanarão
As regras mudarão
O futuro será sempre uma premonição de hoje
Nada realmente nasce
Sem se colher frutos passados
Nada se transforma em novidade
Sem ser reformado
Destinadas vindas e idas
Coisas causais
Respostas persistentes
A idéia de mundo tecnológico
Está desconectada a essência prima.

Leonardo Ragacini