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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Poetar I

Falar dos recônditos da alma.

Quando nascemos, um anjo torto

Desses com um carimbo na mão

Escolhe quem gosta de ler ou falar

Alguns, quando falam, choram.

Por isso escrevem.

Inda que lágrimas molhem o papel,

Fica lá cravada a lembrança

Daquele instante efêmero:

Enquanto existe, persiste-insiste

Em ser eterno como a dor intensa

A dor dos que partem sem jamais voltar.

Rafael Cardoso

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