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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Madeira

Vejo verdes folhagens entre o negrume do céu,

Mas não saio do banco de madeira.

Madeira aqui, madeira no verde

Madeira em meus ossos imóveis.

Diante do novo, sou todo madeira.

Tudo é madeira.

Ela confortável como escrever este poema

E não sou daqui pra ir à Faculdade

Mas vou embora.

É se matando que se sobrevive.

Rafael Cardoso

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