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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Memória Escrita III

Curitiba, 10 de fevereiro de 2011

E agora eu deito em minha confortável cama. As lembranças deste dia passam em minha memória antes da mesma entrar para o lado inconsciente do sono. Os sonhos estão na realidade e eu sei que posso acreditar neles.
Essa tarde foi como uma outra qualquer, mas ao mesmo tempo não deixou de ser aquela tarde especial. Tudo por causa dele. Charles.
Esse nome ecoa agora em minha cabeça e as lembranças continuam a fluir. O piquenique, o sorvete, as piadas, seus olhos olhando nos meus... o beijo ao pôr-do-sol. Tudo foi perfeito, assim como num sonho. Eu estou explodindo de felicidade. Sei que esta não é eterna, por isso aproveito-a a cada segundo que passa. E o nome de Charles continua a ecoar. Meu corpo se lembra do toque macio de sua pele com a minha, de sua boca com a minha, de seu coração com o meu. A sintonia mais bela que já ouvi. E eu quero experimentar cada nota dessa sinfonia que vem pelos meus ouvidos.
Espero que dias semelhantes venham, que os sentimentos que passam por meu coração aflorem mais ainda e meu corpo obedeça ao dele, para que nos tornemos um só.
E assim adormeço, com a mais forte saudade e a absoluta certeza que nos veremos de novo. Eu e Charles. No cinema, no pôr-do-sol, na chuva, na rua... Não importa! As únicas coisas que desejo é o seu corpo e a sua mente. Eu o quero por inteiro e em troca, me oferecerei por completo. Tudo isso na ânsia dos mais duradouros e intensos instantes de felicidade.

Cíntia Cristina de Oliveira.

Lucas de Figueiredo

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