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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Soneto da paranóia

Chega à noite, é preciso dormir
De pé não fico. O que está por vir
Não se sonha, não se sabe o que é
Senhores, pensam que estou lelé?

Antes estivesse. O que acontece
É profunda e radical mudança
Portanto a vida de todos dança
Na teia invisível que nos tece

E tenso com a situação
Não penso em mais nada toda hora
Então, que mais podemos fazer?

Inútil afagar o coração
Corpo e mente inertes, o olho chora
-Tudo passará. E vai doer!

Rafael Cardoso

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