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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

E foi aí que ele conheceu...

Ele era calmo, sincero, amigo, fiel... Até que um dia alguém o decepcionou. Desafiou-o e ele encarou a luta com todas as suas forças, e também retirara forças de um "não-sei-de-onde" - não necessariamente a força física, sua força mental fora surpreendente. Mas ele se frustara pela atitude da pessoa. Vira a pessoal cruel na qual ele tivera amizade, e aí começou a perder a confiança, a credibilidade, a lealdade às pessoas. Generalizou a atitude de um para todos - não vamos culpá-lo por isso, é extremamente compreensível que tenha feito isto. Ás vezes as pessoas se decepcionam e se isolam, mas não é correto que as isolemos também. Devemos estender nossas mãos para ajudá-la, porque é justamente nessas horas que elas precisam de um ombro amigo. Voltando ao nosso amigo da história, foi nessa hora que ele sentiu algo novo.

E foi aí que ele conheceu o Ódio...

Mas então ela apareceu. Tocava seu coração com palavras doces, e por mais que tais palavras fossem da pior classificação possível, elas agiam nele como o toque suave de um travesseiro recém-adquirido que espera pelo encontrão promovido pelos nossos rostos. As mãos dela eram como os algodões mais fofos do mundo, acariciavam-no mesmo quando ela, outrora, lhe dera um tapa na tentativa de reprimir seu Ódio compulsivo por todas as pessoas. Ela era a única que o acalmara, era a única que o fazia paciente. A única... Então ele começou a melhorar. Ou melhor, estava anseando por melhoras, porque sentia que, só assim, aproveitaria da incrível sensação que ela lhe causara. Pela primeira vez, ele conseguira reprimir seu Ódio, e tudo por causa dela... A pessoa que ele nunca sonhara encontrar, estava ali, na vida dele.
Ele não entendia exatamente o que era aquilo, mas queria viver da forma mais intensa possível, pois aquele mais novo sentimento o transformara numa pessoa melhor.

E foi aí que ele conheceu o Amor...

Pietro T.

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