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sábado, 22 de janeiro de 2011

Como uma luz que se reacende...

Talvez eu ainda achasse que aquela luz tivesse sido apagada para sempre...
Talvez eu pensasse que eu era de uma pessoa só. De uma pessoa só e de mais ninguém. Talvez eu filosofasse sobre uma única pessoa, achando que ela era a única e última que me faria feliz. Talvez, talvez, talvez... Quantas incertezas!
Mas de uma coisa eu estava certo, e para enriquecer este humilde texto, cito Sócrates: Só sei que nada sei. Ainda bem que eu tenho Sócrates para descrever este momento. Talvez uma outra frase não conseguiria expressar aquilo que eu quero. Só sei de algo que eu ainda desconheço, de algo que talvez não tenha um significado correto, uma concepção pura e insubstituível que nega qualquer outra colocação.
Você apareceu como quem não queria nada. Eu te julgava como uma pessoa totalmente diferente da que eu vejo hoje. Tinha uma ideia errada do seu verdadeiro "eu". Mas sabe, é bom que eu tenha me decepcionado. Bom, na verdade, não vou usar a palavra "decepcionado", até porque se tem um sentimento que eu não estou sentindo agora é a "decepção". Me surpreendi da maneira mais positiva possível. Reacendestes algo que eu achava que estava apagado para sempre. Me encontrou no momento em que eu mais estava perdido, me resgatou da escuridão plena e sólida de onde eu estava e me transportou para um lugar que, hoje, me deixa feliz. Aliás, muito feliz.

Talvez eu ainda achasse que aquela luz tivesse sido apagada para sempre. Mas sabe, sempre tem alguém que a acende. Mais uma vez, tem alguém que a acende. Por mais que achem que não, sempre vai aparecer aquela pessoa que vai te fazer sorrir em plena segunda-feira de um dia nublado e frio.

Pietro T.

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