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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Brasil, sujeito oculto

Letra e música: Rafael Cardoso

A literatura do sorriso
Enganava o Brasil
Mostrando um paraíso
Que ninguém jamais viu


A gente copiava o estrangeiro:
o alemão, o italiano, o francês.
E o caipira foi esquecido, disse Monteiro
Na obra chamada Urupês


Euclides encontrou em outro país
Uma tristeza muito grande nos corações
De uma gente solitária e infeliz
E assim escreveu os sertões

Cidade,
Sertão,
Lugares opostos
Maldade,
Solidão,
Salgados impostos

No campo ou aqui
Somos sempre o país do futuro
Vítimas de alienação
A literatura que sorri
Possui um lado obscuro
Condenando a modernização.

Caro professor Wagner, é com imenso prazer que lhe concedo tal pedido com a ajuda de nosso querido amigo Rafael.

Um beijo,

J.H.C

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