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sábado, 13 de novembro de 2010

Eu, Drummond e meus amigos


Não, dessa vez não farei um poema. Expressar o que sinto é difícil, preciso dizê-lo abertamente. Poesia que façam os gênios. Falar de amizade exige clareza de um jovem escritor inexperiente.
Quero agradecer a você, leitor desse blog, que vem aturando meus textos no espaço da minha amiga Jéssica. Se você por acaso gostou deles calma, não é uma despedida. Mas é inegável que chego ao final de um ciclo – o Ensino Médio. Por isso pretendo fazer algumas considerações desses últimos meses que passaram.
As experiências vividas por mim nesse ano foram incríveis. Quis o destino que eu encontrasse pessoas maravilhosas no meu caminho: compreensivas, surpreendentes... Espantei-me ao ver o quanto cresci com elas, de modo que sofri por antecipação ao pensar num futuro sem as mesmas. Tolice minha.
Nossa amizade há tempos superou a esfera escolar porque existe algo – não sei descrever – que nos une. “Furou o tédio e o nojo”, me diria Drummond. Pensando bem, é como uma flor, mas não a feia citada em seu poema. Possui luz própria e raízes fortes dispostas a vencerem o tempo e o destino, em prol de uma amizade que cresce, prospera e já deu frutos.
Aprendi a não ter vergonha dos meus erros. Ao invés de lamentá-los, preferia como eu repará-los se possível e seguir em frente, caro leitor. Aprenda que o ser humano é belo por ser ele mesmo. Melhorar como pessoa é importante, mas não se “mate”, nem seja seu próprio carrasco. Descobri com os amigos que meus ombros não suportam o mundo*, porém existem pessoas me ajudando na tarefa.
Vou citar nomes. Pelos momentos maravilhosos, o meu eterno agradecimento ao Lucas, ao Igor, ao Renato, à Nathalia e à Jéssica. Sem o inestimável apoio deles (sobretudo da dona deste blog) eu não teria escrito uma só linha dos textos que me encheram de alegria e satisfação.
E agora, José?* O futuro deixará esta amizade no meio do caminho*? Não. Pode ser que eu tenha sete faces*, mas todas elas vencerão o medo e andarão de mãos dadas*, pois a noite não dissolverá os homens* e as mulheres desse grupo unido pela mais tenra flor da amizade.

*Frases extraídas ou inspiradas em títulos de poemas de Carlos Drummond de Andrade, um gênio que poderia fazer desse texto poesia sem prejudicar seu sentido.

Rafael Cardoso
11 de novembro de 2010

Não tenho palavras para descrever o quanto fiquei lisonjeada com tais comentários, meu querido amigo.

No momento em que me mostrou, hoje pela manhã, na sala de aula, fiquei tão emocionada, que não tive palavras para expressar o quanto fiquei feliz, o quanto meus olhos sentiram vontade de lacrimejar e o quanto minha garganta ficou entalada, mas não de dor ou angustia, mas de um contentamento inexplicável.

Não é todo dia que somos elogiados da forma como você o fez, e de fato, não sei como agradecer ou recompensar.

Mas fico feliz que você saiba o quanto é especial e importante pra mim, e que sempre estará no meu coração, aconteça o que acontecer.

Milhões de beijos meu fofo,

eu te Adoro, hoje e Sempre.

J.H.C


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